sexta-feira, abril 07, 2006

Método de ensino não determina sucesso

O problema do insucesso escolar na alfabetização não está ligado ao método. Alunos de escolas de tendências construtivistas aprendem tanto quanto os que priorizam o método fônico ou os que combinam as duas abordagens. É o que mostra um estudo que acompanhou, ano a ano, da primeira a quarta séries do ensino fundamental, quase 20 mil alunos. A pesquisa está sendo desenvolvida por seis universidades (PUC-Rio, UFMG, Unicamp, UFBA, Uems e UFJF). "Os resultados não indicam a superioridade de um método. Houve resultados bons e ruins em turmas com abordagens construtivistas, fônicas ou híbridas. Os dados apontaram que a abordagem híbrida pode apresentar alguma vantagem, mas isso precisa ser mais bem analisado", explicam os coordenadores. Na escola particular onde leciono sempre discutimos se devemos seguir uma tendência pedagógica mais tradicionalista ou uma mais dialógica (usarei este termo para designar uma corrente pedagógica que prioriza o aluno e tira o professor do centro do processo educativo). Acredito que como na pesquisa feita para determinar qual o melhor método de alfabetização, um método pedagógico que combinasse as duas tendências teria melhores resultados.

Na foto estão sentadas minha irmã e colega Cinthia e a Naza. Eu estou em pé. A foto foi tirada na sala dos professores do colégio Rui Barbosa. Este post foi em homenagem a minha amiga Nazareth que tanto me ensina a tentar ser professor.

12 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Pô marco aurelio, ja tirou o post da tarifa de onibus ??? Coloca ae de novo !!!

07 abril, 2006  
Anonymous Anônimo said...

Everton??? Se for Ewerton Alvarenga Costa...foi da turma ele mesmo que eu fui!

kkkkkkkkk!

07 abril, 2006  
Blogger Marco Aurélio said...

Ewerton Alvarenga Costa é o Ewertones que legal. Meu grande amigo! quanta saudade.

Bjs

07 abril, 2006  
Blogger Enio Augusto said...

eu vou tentando ser aluno por enquanto. eu nao sei qual metodo eu usei, mas aprendi a ler e escrever. aparentemente sai tudo certo. E falando do assunto guitarra. Eu tenho uma só. E é ainda squier by fender. hauiehua. mas faz barulho. ou melhor, faria barulho se eu tivesse um cubo. nos coments eu sempre comento sem letra maiusculas e sem acentos. espero que de pra entender. fica mais rapido pra mim. flw. abraço

07 abril, 2006  
Blogger WAPTE said...

Para mim, ficar discutindo qual o melhor método de ensino para produzir melhores resultados, faz tanto sentido quanto discutir "à la Lula" qual o mlhor esquema tático no futebol: 0 4-2-4 ou 5-3-3. O Brail adotou a escola européia de educação. Ela é extremamente conservadora e coloca o nacionalismo fascista em contraposição à escola americana, mais pragmática e Universal: Vide o método de Skinner, logo caído em desuso por ineficiência de resultados.A "onda " do momento é "A análise de discurso e "lingüística textual", filhas diletas na lingüística do construtivismo na psicologia. Tudo se passa como se língua fosse "coisa" escrita. Das cerca de 6000 línguas do mundo, nem duzentas têm escrita. Assim sendo, a faculdade da linguagem é puramente fônica. Dos quase 100.000 anos de existência do Homo Sapiens Sapiens, somente nos útimos 5000 adquirimos a faculdade da escrita. Não se ensina a falar, assim como não se ensina a escrever. Desta maneira por razões puramente lingüísticas fico com a "fonia", já que a língua é falada. Escrever é supérfluo do ponto de vista da comunicação. Sabemos o que qualquer pessoa quer nos transmitir, quer seja analfabeto, iletrado ou sem letramento. Língua é comunicação. Aliás meu avô, meu pai e eu aprendemos com o método fônico. Todos escrevemos de maneira intuitiva com coerência e coesão. O problema da falta disto "nos escritos dos meninos de hoje", não está no método de ensino, mas sim no desmantelamento da educação processado de maneira científica e sistemática pelo golpe militar de 1964. Razão suficinte de todos os males pelos quais o povo brasileiro sofre hoje. Mas não nos preocupemos com isto. Se não houvesse este debate o que daria o pão de cada dia para os pedagogos profissionais, que fazem teoria, mas são uma negação dentro da sala de aula. Quem sabe faz, quem não sabe ensina.
Um abraço.

07 abril, 2006  
Anonymous Anônimo said...

Jura que vc o conhece??? estudamos juntos do pré primário 'a 5a série. se falar com ele diga que eu era amigona da Myriam, ruiva!!!! mto legal!!

07 abril, 2006  
Blogger makarrao said...

Acredito que o método varia muito de aluno para aluno, professor para professor. No meu modo de ver, os professores é que deveriam se adaptar aos alunos. Não sei qual método é o mais utilizado hoje em dia, mas existem muitos métodos que eu acho interessante como Gardner por exemplo com a teoria das inteligências multiplas, musical, linguísticas, espacial, parará, parará. E Piaget também tem teorias legais, na verdade existem inúmeras teorias e professores pra tirar base. Acho que eu gosto desse tema porque minha mãe, pai, irmãos e alguns tios são todos professores também ehehe. Mas é isso aí cara, eu sou primo do EAUG, agente gosta de fazer um som as vezes, eu toco bateria ou canto, ou faço de conta.

Abraços

07 abril, 2006  
Blogger Alex Manzi said...

Engrosso o cordão de partidários da Naza. Minha tão querida Amiga que me ensina tanto e me faz dar sentido pra profissão.

Ósculos aos dois. Ab imo pectore.

08 abril, 2006  
Blogger Carmen said...

Acho lamentável a acidez da opinião de alguns leitores deste blog, especialmente dos que são considerados gênios. Para mim, os verdadeiros gênios nunca são arrogantes e nunca desvalorizam o saber produzido por outros.

Beijos ao dono do blog que, felizmente, não herdou esse gene absolutamente dispensável...

08 abril, 2006  
Blogger Marco Aurélio said...

Carmen

Sua sensibilidade, conhecimento de causa e coragem para dizer o que pensa são impressionantes. Sem você é bem provável que o Boatemática feche suas portas.

Bjs.

08 abril, 2006  
Anonymous Anônimo said...

ewerton alvarenga costa ...homem especial e inesquecivel...lembranças muuuito interessantes de um tempo meio doido,meio magico que passei na pequena provincia do norte do rio grande do sul em 1993 onde tive o privilegio de conhecer sua historia

21 fevereiro, 2008  
Anonymous Anônimo said...

e fazer parte desta historia.muuuiiita saudade

21 fevereiro, 2008  

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