Pega ladrão
A empregada doméstica desempregada Angélica Aparecida Souza Teodoro, de 18 anos, foi libertada em São Paulo onde ficou presa no cadeião Pinheiros durante 128 dias, acusada de ter furtado um pote de manteiga. Angélica,que tem um filho de dois anos tentou furtar um pote de manteiga, no valor de R$ 3,20. O fato de ela estar passando fome e não ter acontecido ameaça contra o dono do estabelecimento não foi levado em conta. Foi presa assim mesmo. E os Marcos Valérios e Dudas Mendonças da vida? O que fazem soltos? Só podia acontecer isso mesmo no país da desigualdade e da impunidade!
posted by Marco Aurélio at 3:19 AM
8 Comments:
E os pagodeiros e jogadores de futebol que atropelam o povo com seus carrões e não acontece absolutamente nada? É foda: neste mundo não é preciso ser honesto. Basta ter um bom advogado.
Marco:
Isso só faz demonstrar mais uma vez que a aplicação da lei é extremamente política. E não digo "política" significando astúcia e habilidade no agir. Eu digo "política" no sentido de mecanismo que mantém a atual distribuição de poder em nossa sociedade, isto é, só são privados de liberdade aqueles que já não têm possibilidade de inserção política. E isto, a meu ver, configura um círculo vicioso: quanto mais excluído, menor a possilidade de uma futura inclusão. Ao que tudo indica, o status quo permanecerá inalterado... a menos que NÓS façamos alguma coisa em relação a isso.
Digo NÓS porque, certamente, essa não é uma preocupação dos magistrados, politiqueiros ou marketeiros. Isto deve ser preocupação de quem perde com a atual organização política ou de quem tem um mínimo de veleidade ética neste mundo.
É triste dizer, mas muitos já se acostumaram com isso. Eu ainda não consegui banalizar a injustiça. Na minha aldeia ainda existem o escambo, a conversa e propostas alternativas de caminho.
Quero ser leve e viver num mundo leve, custe o que custar.
Ósculos ainda indignados.
aiaiaia..pois he...e aqueles merdinhas DE PIVETES carros,casas,pessoas de idades,em fim..o que fazem com eles??? realmente,e por esses e outros revelantes motivos que esse pais nao vai pra frente..isso e um absurdo tanto vagabundo no mundo cometendo átos ilícitos que nao vao pra cadeia,ai quando e uma mae de famila sustendando seu filho(a) eles fazem essa palhaçada...agora,se o Brasil desse oportunidade pra essas pessoas necessitadas,as coisas nao seriam assim..existem pessoas que estao roubando pra se sustentar?voces sabem o que isso siguinifica?puts...SEM COMENTARIOS!!!
Não sei se tu viu, quinta ou sexta-feira, no programa do Datena, a entrevista da Angélica!
Viu que ela disse que o dono do mercado era policial e tinha amigos polciais? E que, na delegacia, assinou papéis pensando que era a liberação dela?? =/
Pois é, e pela dança de comemoração da Ângela Guadagnin (pela absolvição do Aldo Rebelo) ninguém fez nada...!!!
(Tô passando também, prá agradecer pelo post: n que eu ache que esteja só na minha indignação pela falta de vergonha dos políticos brasileiros, mas é sempre bom ter certeza de que mais alguém pensa do mesmo jeito!!!)
=D
Olá, Marco Aurélio! Vim conhecer sua página. Ainda bem que a empregada foi solta. Acho que os protestos que as pessoas fizeram ajudaram a acabar com essa injustiça absurda que fizeram com a Aparecida. Abraços florestais da Ursa :))
Marcos,
Infelizmente acho que nem meus filhos terão o prazer de viver em um país digno.
As coisas demoram demais para mudar, mas o maior problema é começar a limpar a sujeira, mas isso não irá começar até pelo menos 50% da população se revoltar.
Mas nosso povo tem algo estranho no sangue. Aceitamos tudo calado, inclusive eu.
Elegemos um partido formado por antigos terroristas e sindicalistas, e hoje reclamamos, e olha, acho que serão reeleitos.
Temos que achar um superhomem, aquele com a roupa azul mesmo, pq um de carne e osso não tem peito de enfrentar todos esses problemas.
E continuam prendendo pessoas por furto de 1kg de carne etc e etc.
Enquanto isso.............. somos assaltados a cada segundo pelo governo, pela conta de telefone e.. tão até roubando nosso n.de telefone. Ocorreu comigo.
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