domingo, setembro 03, 2006

Nunca vou me esquecer!

Sexta feira eu e o André Triginelli fizemos um “showzinho” no Primeiro ano A no último horário. Foi muito legal. Tocamos Skank , Clube da esquina e no final tocamos um Creedence e a participação da sala cantando ficou muito engraçada e animada. Uns faziam como a Solange do BBB, outros cantavam a letra direitinho e eu e o Filipe cantarolamos de uma maneira que ficou muito “peça rara”. Mistura de grunhido com voz emocionada de chapado. Me lembrei, talvez por causa do Credence , de uma festa Junina lá no ICEX nos “idos de 94 ou 95”. Vejam bem ; festa Junina tocando Creedence. Estava assistindo uma aula de Álgebra Linear II do grande Pedro Mendes, umas quatro horas de uma bela tarde de sexta feira um pouco nublada, quando começaram os preparativos. Tudo lá no ICEX tem dimensões consideráveis. Vale lembrar que circulam pelo prédio mais de 10 mil alunos, professores e funcionários diariamente. Quando começaram a testar o som e o Pedro Mendes virou de costas para o quadro, sai correndo e fui buscar uma lata cerveja no D.A. (Diretório Acadêmico). Quando voltei ainda consegui entender o que se passava na aula e comecei a participar bastante. Quando ele se virava para o quadro eu dava um gole. Entusiasmado não consegui sincronizar o gole com a pergunta e ele viu a lata. Riu com uma expressão quase saudosista de quem já pode ter feito algo parecido anos antes. Fiquei sem graça e sai. Voltei para o D.A. O pátio central começou a encher de gente. Fiquei conversando com um pequeno grupo de pessoas e acabamos ficando só umas quatro ou cinco. Eu, uma moça da matemática chamada Gláucia, outra que é leitora assídua dessas bobagens que escrevo e as outras não me lembro. Ela era MUITO bonita. Prefiro não dizer o seu nome. Já estava escurecendo e a noite ficou muito agradável. Sempre que ia buscar uma latinha para mim, trazia uma para ela. Eu não parava de falar e ela só ouvindo. Como não tinha nenhuma chance com ela vou ficar fazendo uma de desinteressado, pensei. Toda hora que ia buscar uma cerveja, dizia para ela que se não quisesse me esperar para continuar conversando, poderia ir embora que eu entenderia e tomaria a lata que eu estava trazendo para ela. Todas vezes ela me esperou. Ficamos meio altos e um professor chato da Física começou a dar em cima dela. Me deu vontade de dar aquele “murrinho tradicional” nele, mas conseguimos despistá-lo indo para o ICB caminhar um pouco. Lá ela sentou em uma escadaria e começou a ficar triste, dizendo que seu curso talvez não fosse o de sua vida e que estava muito triste. Eu também estava muito triste, só que por outros motivos. Ela começou a chorar. Eu a abracei e disse algumas coisas que momentaneamente a consolaram. Voltamos de mãos dadas para a festa. O céu entre o ICEX e o ICB estava lindo. Quando voltamos,estava tendo um casamento na roça muito engraçado. A noiva era uma colega da matemática chamada Rejane Corrêa. Continuamos a conversar e depois fomos caminhar. Nos sentamos numa espécie de jardim entre a parte antiga do ICEX e do departamento de química e acabamos nos beijando. “Ficamos” outras vezes mas não namoramos, muito provavelmente por que ela pensou que eu tinha namorada na época. Tinha sim era uma chata que insistia em ficar me perseguindo e provavelmente por isso não namoramos. Essa festa nunca mais sairá de minha memória.

10 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Ô, Marco...

Essa história está parecendo coisa de filme... inclusive já posso até arriscar um final:

A moça pensou que você era pilantra por ter namorada e dizer que queria ficar com ela. Desiludida, ela tentou te esquecer e começou a namorar um amigo seu de faculdade. Você, por sua vez, conheceu o grande amor de sua vida e se casou. Daí vocês ficaram longos anos sem se ver.

Mais tarde retomaram o contato: ela tinha terminado o namoro com seu amigo e foi viver um tórrido romance na Noruega, te enviando vez por outra fotos dos animais que passeiam na neve. Dizem que os alces de lá são o máximo...

To be continued

03 setembro, 2006  
Blogger Alex Manzi said...

Ai, ai...

Como é belo o ser humano; e suas possibilidades são mais belas ainda. Histórias são escritas a cada segundo e a vida muda a cada centésimo.

Ósculos...

p.s.: analisando o discurso, posso supor quem seja a anônima aí em cima. Beijinho pra ela.

03 setembro, 2006  
Anonymous Anônimo said...

q historia linda
:p
mano marco aurelio escreve um livro.
mano suas historias sao epicas
ehheheheheh
flowss

03 setembro, 2006  
Anonymous Anônimo said...

Caro Marco Aurelio quando c vai posta a foto do povao la da 7A??????
aquele abraço
NAO SUMIII

03 setembro, 2006  
Anonymous Anônimo said...

Olá Marco!
Saindo um pouco da linha do post atual estou aqui para justificar o post anterior sobre o anônimo.Não entendi o porquê da preocupação...Eu não sabia que era obrigatório me identificar pelo nome,usei o amém achei legal foi só isso.
Êta Vida!Na semana passada meu comentário foi analisado pela "expectadora",e agora mais uma mulher analisando meus comentátiros?Quanta coincidência?Será qu meus comentários são tão ruins assim?Gostaria muito que fossem lidos e analisados por você que é o receptor.
Meu interesse aqui era fazer contato com você quando meu deu o endereço lá no Rui.Não conheço a sua amiga Carmem,apenas a vi na foto.É uma moça muito bonita,de opinião,observadora.Agora só não achei bom para ela dizer que os meus textos são parecidos com a escrita dela,e para quem entende bem do assunto sabe que meus textos são confusos,recheados de erros,não tenho nenhuma formação acadêmica e assumo que escrevo mal prá cass...Se for pelo fato de ter usado a palavra"eclética"eu posso substituí-la por miscigenação que é uma palavra muito feia.Existem pessoas de todos os tipos,e que às vezes podem ter a mesma linha de pensamentos,escrita e ninguém está imune a estas coincidências.Não preciso fazer "análise de discurso" para encontrar semelhança em outros textos.Acho isso uma perda de tempo.
Bom,eu estou de bem com a vida.Não gosto e nem quero intrigas.Para mim esse assunto se encerra aqui.
Marco os meus comentários estão nos últimos três posts.
Lembra quando disse:"prefiro o contato real,adoro sentir o cheiro das pessoas que amo,adoro abraçar apertado e suspirar dobrado".Mesmo que reencontros com pessoas queridas levem anos para acontecer ainda é melhor do que o virtual.Tenho um respeito muito grande pela sua pessoa.E sinto orgulho por ter sido sua aluna.
A você e ao Manzi que também foi meu professor desejo:SUCESSO ABSOLUTO!

Amém!!!

03 setembro, 2006  
Anonymous Anônimo said...

Nossa mãe... a análise do discurso foi brincadeira, gente! Achei os comentários da moça legais. Tudo bem, morre aqui quem falou... :-o

Ufa!

03 setembro, 2006  
Anonymous Anônimo said...

Lógico que ela tentou te esquecer. Ela pode ser anti-social, sonhadora, sumida, introspectiva e tudo o mais, mas tem muito amor próprio. Ela só gosta de quem ela tem certeza que gosta dela. Em virtude do mal-entendido da época, ela achou melhor partir para outra, né? Medrosa? Talvez. Mas ela não é moça de entrar em "dividida"...

Beijo.

To be continued... (Essa é boa, hein!)

03 setembro, 2006  
Anonymous Anônimo said...

Por hoje é só, né? O povo aqui tá bravo comigo...

Estou muito faladeira ultimamente. Em terras "boatematiquenses" falar é prata e calar é OURO.

03 setembro, 2006  
Anonymous Anônimo said...

Nossa Marco Aurelio... rsrssr
Adorei esse post á por falar nisso, concordo com as ideias do anonimo uahuahauhauha...
Bom é isso ai bjao...
Depois te falo oque eu penso sobre isso tudo, pessualmente!
Ta?

06 setembro, 2006  
Anonymous Anônimo said...

huuumm
nem comento

10 setembro, 2006  

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